Classes de conjuntos de dados

As quatro classes de conjuntos de dados suportados pelo GBIF iniciam de forma simples e tornaram-se progressivamente mais ricas, mais estruturadas e mais complexas.

Biodiversity
Biodiversity by RayMorris1 licensed under CC BY-NC-ND 2.0.

As quatro classes de conjuntos de dados suportados pelo GBIF iniciam de forma simples e tornaram-se progressivamente mais ricas, mais estruturadas e mais complexas.

Encorajamos os detentores de dados a publicar os dados mais enriquecidos possível de modo a assegurar o seu uso numa base de questões e abordagens de investigação alargadas, mas nem todos os conjuntos de dados incluem informação com o mesmo nível de detalhe. Partilhar o que está disponível através do GBIF é valioso, porque mesmo a informação parcial pode responder algumas questões importantes.

Metadados dos recursos

No nível mais simples, GBIF.org permite às instituições criar conjuntos de dados descrevendo recursos não digitalizados tais como aqueles de história natural e outras coleções. Todos os outros tipos de classes de conjuntos de dados incluem esta informação de base, mas esta classe ‘apenas metadados’ oferece aos investigadores uma ferramenta importante para a descoberta e aprendizagem sobre as evidências ainda não disponíveis online. Estes podem também ajudar a avaliar a importância e valor relativo das coleções não digitalizadas e a definir prioridades na digitalização futura. Tal como com todos os conjuntos de dados, o GBIF assegura que cada conjunto de metadados é associado com um Identificador de Objeto Digital (DOI) único para facilitar a citação dos dados utilizadores destes recursos.

  • [Buscar conjuntos de dados apenas de matadados](/conjunto de dados/buscar?type=METADADOS)

Dados de Checklist

Os conjuntos de dados podem fornecer também um catálogo ou lista de nomes. Ainda que possam incluir detalhes adicionais como o nome dos locais e citação dos espécimes, estas ‘checklists’ tipicamente categorizam informação nas vertentes taxonómica, geográfica e temática, ou alguma combinação das três. Por exemplo, um conjunto de dados que cataloga a Lista Vermelha dos moluscos das Seicheles tem elementos distintos da taxonomia (o filo Mollusca) geografia (a ilha e nação das Seicheles) e o tema (espécies consideradas em perigo por especialistas das IUCN). As checklists funcionam como um sumário rápido ou inventário de base dos taxa num determinado contexto.

Dados de Ocorrência

Outros conjuntos de dados publicados através do GBIF.org têm detalhes suficientemente consistentes para fornecer informação sobre a localização dos organismos individuais no espaço e no tempo—isto é, contêm evidência da ocorrência de uma espécie (ou outro taxon) num local particular numa data específica. Estes conjuntos de dados constituem o núcleo dos dados publicados através do GBIF.org, e os exemplos podem variar desde espécimes e fósseis em coleções de história natural, observações por investigadores de campo e cidadãos cientistas, e dados obtidos por armadilhas de câmaras ou satélites por deteção remota.

Os registos de ocorrência nestes conjuntos de dados algumas vezes fornecem apenas a informação genérica da localização, algumas vezes apenas identificam o país, mas em muitos casos a localização mais precisa e coordenadas geográficas suportam análises em escalas mais finas e o mapeamento da distribuição das espécies.

Dados de amostragem

Os conjuntos de dados podem por vezes fornecer maior detalhe, não só indicando a evidência que a espécie ocorre num determinado local e data, mas também torna possível aceder à composição da comunidade de grupos taxonómicos mais alargados ou mesmo à abundância das espécies em locais e datas múltiplas. Estes conjuntos de dados tipicamente resultam de protocolos padrão para a medição e monitorização da biodiversidade, como os transectos de vegetação, censos de aves e amostragem no mar ou em água doce. Ao indicar os métodos, eventos e abundância relativa das espécies registadas numa amostra, estes conjuntos de dados melhoram a comparação com dados colhidos usando os mesmos protocolos em diferentes datas, levando mesmo os investigadores a inferir a ausência de uma espécie específica de um sítio particular.